O mercado de iGaming cresce aceleradamente no Brasil, impulsionado principalmente pela nova legislação e pela popularidade das apostas online. No entanto, com esse crescimento, surge também uma necessidade primordial: a promoção do jogo consciente.
Mais do que uma responsabilidade individual, garantir um ambiente de jogo seguro e equilibrado é também dever das operadoras, especialmente diante de regras que visam combater o jogo excessivo, proteger menores de idade e evitar práticas prejudiciais.
O jogo consciente (ou jogo responsável) consiste em adotar comportamentos saudáveis e éticos relacionados a jogos de azar e apostas. Essa abordagem incentiva os jogadores a reconhecerem as apostas como uma forma de entretenimento e não como uma fonte de lucro ou escape para problemas pessoais.
Assim, a ideia central é apostar com responsabilidade, entendendo os riscos envolvidos e, consequentemente, estabelecer limites claros para evitar prejuízos financeiros e emocionais.
· Autocontrole: saber quando parar e não ceder à compulsão;
· Aceitação das perdas: encarar o jogo como entretenimento e aceitar que nem sempre se ganha;
· Conhecimento do jogo: entender as regras e os riscos antes de apostar;
· Respeitar seu orçamento: estabelecer um limite financeiro e respeitá-lo;
· Ter limites de tempo: evitar longos períodos de jogo que possam interferir na rotina pessoal.
As operadoras de iGaming são peças fundamentais na promoção de práticas que garantam o jogo consciente, especialmente diante de uma regulamentação mais rígida no Brasil. Isso inclui a implementação de ferramentas que permitam aos jogadores estabelecer limites financeiros e de tempo, ajudando-os a manter o controle sobre suas atividades. Além disso, é imprescindível adotar mecanismos de verificação de idade, garantindo que menores de 18 anos não tenham acesso às plataformas de apostas, assumindo assim um compromisso ético e regulatório.
Outro aspecto relevante é o investimento em informação. Por exemplo, as operadoras podem disponibilizar conteúdos que alertem sobre os riscos do jogo excessivo e incentivem práticas saudáveis, com o intuito de educar seu público.
Em geral, essas ações garantem a conformidade com as novas exigências legais, além de reforçar a responsabilidade social das empresas e fortalecer sua reputação no mercado.
Em alguns casos, o jogo pode deixar de ser uma forma de entretenimento e se tornar uma compulsão, gerando impactos negativos em diferentes aspectos da vida do jogador. Do ponto de vista financeiro, a falta de limites claros pode levar ao endividamento, perda de patrimônio e comprometimento da estabilidade econômica familiar. Além disso, a busca constante por recuperar perdas muitas vezes resulta em decisões impulsivas que agravam ainda mais a situação financeira do indivíduo.
No campo emocional, o jogo excessivo está associado a elevados níveis de estresse, ansiedade e, em casos mais graves, depressão. Essas condições impactam diretamente a qualidade de vida do jogador, podendo gerar instabilidade emocional e dificuldades para lidar com desafios cotidianos. Já no âmbito social, o impacto também é significativo, estando relacionado ao isolamento, a problemas de relacionamento e até a rupturas familiares.
· Estabeleça um planejamento. Antes de apostar, defina quanto está disposto a gastar e por quanto tempo pretende jogar;
· Informe-se. Entenda as regras, probabilidades e riscos antes de participar de qualquer jogo;
· Reconheça os sinais de alerta. Preste atenção a comportamentos, como gastar mais do que pode ou jogar para tentar recuperar perdas;
· Busque apoio. Caso perceba sinais de compulsão, procure ajuda de instituições especializadas.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) lidera esforços para educar e proteger os jogadores. Em geral, a organização trabalha em parceria com operadoras para implementar programas que promovam o jogo consciente, ajudando a construir um mercado mais saudável e seguro.
Ao apostar com responsabilidade e manter um equilíbrio entre diversão e segurança, os jogadores evitam os riscos do jogo excessivo. Nesse sentido, as operadoras devem assumir um papel ativo, promovendo um ambiente de entretenimento saudável e em conformidade com as novas regulamentações.
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