Facilidade é, sem dúvida, uma das palavras mais utilizadas ao se falar sobre transações de pagamento cross-border. Afinal, as tecnologias atuais permitem transferências praticamente instantâneas entre comerciantes globais e seus clientes nas mais diversas partes do mundo. Porém, para que isso aconteça de forma segura e confiável, os avanços tecnológicos precisam ser acompanhados do devido compliance. Ou seja, é necessário assegurar que as operações obedeçam a todas as regulamentações e diretrizes aplicáveis. Logo, além de regras e tratados internacionais e regionais, é indispensável observar atentamente a legislação dos próprios países envolvidos. No Brasil, por exemplo, há diversas leis e resoluções do Banco Central dispondo sobre assuntos como câmbio e capitais internacionais.
Quase um mantra da governança corporativa, o compliance busca garantir elevados padrões éticos e legais nos negócios. Não à toa, é peça-chave no âmbito das transações de pagamento cross-border, zelando pela transparência, pela adequação às leis e pela prevenção a fraudes e lavagem de dinheiro.
A importância do compliance também é evidente nos valores investidos nessa área. Segundo pesquisa da LexisNexis, as despesas globais das instituições financeiras com ela vêm crescendo ano após ano. Por exemplo, em 2022, esse investimento foi superior a US$ 274 bilhões, conforme o relatório “True Cost of Financial Crime Compliance Study” – um aumento expressivo em relação aos cerca de US$ 214 bilhões do ano anterior. Aliás, o investimento registrado em 2021 também já havia sido bem superior aos US$ 181 bilhões de 2020.
Como visto, o compliance é essencial para empresas globais mitigarem riscos e protegerem seus clientes. Além disso, a conformidade previne desgastes à imagem da companhia e, não menos importante, pesadas multas. Já quanto à reputação, um mero deslize pode erodir de forma incontornável a confiança dos stakeholders. Consequentemente, clientes podem atrasar pagamentos, atrapalhando o fluxo de caixa, ou até abandonar os negócios com essa empresa.
De forma simplificada, pode-se dizer que o compliance engloba quatro processos principais no tocante a transações de pagamento cross-border. Primeiramente, a coleta e verificação de identidade do usuário. Para tanto, pode haver consultas a watchlists internacionais para checagem de possíveis sanções ou outras particularidades.
Já no caso de transações ou clientes com perfil de alto risco, outro procedimento crucial é a chamada due diligence. Isto é, uma espécie de “investigação prévia” para levantar informações sobre pontos específicos que possam afetar o negócio.
Porém, um aspecto ainda mais indispensável em transações de pagamento cross-border é o monitoramento de padrões e comportamentos incomuns. Para tanto, analisam-se todas as operações a fim de detectar aquelas que fogem ao esperado. Assim, quando aplicável, ocorrem também neste estágio a investigação e o reporte de eventuais atividades suspeitas.
Por fim, um dos grandes pontos fundamentais do compliance: a Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo (PLD/FT). Para isso, há várias tecnologias disponíveis atualmente – e os avanços são constantes. Aliás, na Bazk, a expertise antifraude é integrada nas APIs, e o monitoramento de PLD/FT emprega recursos de Inteligência Artificial. Dessa forma, o sistema consegue agir preditivamente, identificando riscos de forma ágil e precisa.
Segundo o Relatório de Tendências de Conformidade de 2023, 91% das empresas planejam implementar soluções contínuas de compliance em suas operações nos próximos anos. Esse movimento é amplamente motivado pelas consequências negativas que muitas delas enfrentaram devido à falta de conformidade.
Em geral, muitos gestores perceberam que a ausência de compliance resultou em prejuízos significativos, incentivando-os a adotar medidas mais rigorosas para garantir a conformidade contínua e evitar futuros problemas. Além disso, 75% dos líderes empresariais observaram que a adoção de práticas de compliance ajudou a impulsionar seus negócios de várias maneiras. No mercado, entende-se que empresas que seguem rigorosamente esses padrões são vistas de forma mais positiva pelos stakeholders, contribuindo significativamente para o sucesso operacional.
No entanto, é preciso que as empresas internacionais que utilizam pagamentos cross-border prestem especial atenção às questões de segurança digital. Antes de mais nada, elas precisam adaptar suas operações às regulamentações específicas de cada região em que atuam. Questões de privacidade, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil, são essenciais para garantir transações seguras e confiáveis – tanto para as empresas quanto para seus clientes.
A importância dessas regulamentações torna-se evidente quando consideramos os riscos associados às violações de dados. Além de comprometer a integridade das informações dos consumidores, esses incidentes colocam as operações em risco. Afinal, vazamentos podem resultar em ações indenizatórias, processos judiciais e danos à reputação da empresa. De acordo com um estudo divulgado pela IBM, uma violação de dados pode chegar a custar mais de US$ 4,2 milhões.
Nos Estados Unidos, diante desse cenário, as empresas investem, em média, US$ 78 milhões em cibersegurança anualmente. Esse aporte se justifica pelo fato de que mais da metade das organizações sofreu algum tipo de ataque cibernético em apenas um ano. No mundo inteiro, o número desses crimes está crescendo exponencialmente, ressaltando a necessidade de medidas de compliance eficazes e proativas para proteger tanto dados internos quanto externos armazenados em seus servidores.
Portanto, implementar soluções contínuas de compliance e se adaptar às regulamentações de privacidade são movimentos urgentes para todo comerciante global. Essas práticas contribuem para a conformidade legal, protegem a integridade dos dados, melhoram a reputação e mitigam riscos financeiros associados a violações de dados e ataques cibernéticos.
Os pagamentos cross-border estão no cerne do comércio internacional, especialmente em mercados como o do Brasil. Eles facilitam transações rápidas e seguras entre diferentes países, impulsionando um fluxo contínuo de bens e serviços. O Brasil, assim como outros países latino-americanos, possui uma economia diversificada, alimentada por ricas culturas regionais. Este ambiente favorável vem estimulando um crescimento exponencial nas compras online, tornando-se um terreno fértil para a expansão de empresas globais.
No entanto, a volatilidade cambial e as flutuações nas taxas de câmbio são desafios significativos. A instabilidade das moedas locais pode gerar custos inesperados, afetando a lucratividade das operações. Dessa forma, as empresas precisam investir na transparência de sua precificação. Isso inclui a diversificação das moedas de transação para reduzir o impacto das variações cambiais, bem como a adoção de diferentes modalidades de pagamento, visando manter a competitividade no mercado global.
Em outras palavras, é preciso ser versátil e flexível, adaptando-se às preferências de pagamento locais. No Brasil, especialmente, elas variam desde cartões de crédito até o moderno Pix. E é neste contexto que a Bazk surge para simplificar o acesso ao mercado latino-americano com soluções seguras e confiáveis para pagamentos locais e cross-border, integrando diferentes plataformas. Afinal, ao oferecer soluções de pagamento que atendem às expectativas e à realidade dos clientes, os comerciantes globais conseguem atrair e reter consumidores, assegurando o sucesso no mercado internacional.
Outro obstáculo é o cenário regulatório da América Latina, de características bastante complexas. Isso porque cada país possui seu próprio conjunto de regras para pagamentos cross-border, abrangendo impostos, taxas alfandegárias e requisitos de conformidade. Logo, a adesão a essas regulamentações se torna essencial para evitar problemas legais e garantir um fluxo contínuo de transações.
Como sabemos, transações de pagamento cross-border envolvem muitas pontas: usuários, beneficiários, instituições financeiras e autoridades reguladoras, por exemplo. Por isso, garantir a segurança e a conformidade com todos os requisitos adiciona uma camada de complexidade à operação. Porém, comerciantes globais podem simplificar as coisas com parceiras de pagamentos como a Bazk – uma empresa brasileira com mentalidade compliance-first.
Operar em conformidade com os mais altos padrões de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo (PLD/FT) é um compromisso fundamental da Bazk. Para tanto, este gateway de pagamentos realiza análise de abordagem baseada em risco para parceiros financeiros, comerciantes e usuários. Tudo isso com total transparência nos processos e conformidade com os requisitos regulamentares, inclusive com recursos de Inteligência Artificial.
Com a Bazk, uma só integração basta para garantir uma experiência rápida, transparente e segura, conectada a múltiplas instituições financeiras. Assim, comerciantes globais podem acessar o vasto mercado brasileiro com máxima segurança e sem preocupações quanto ao sistema regulatório local. Além disso, essas transações internacionais podem ser realizadas com os principais meios de pagamento do Brasil – inclusive o Pix.
Na Bazk, integridade é palavra de ordem. Somos uma parceira estratégica de confiança para garantir conformidade ao sistema regulatório e escalar seus resultados no Brasil. Se a sua organização busca segurança, estabilidade, agilidade e conectividade para pagamentos locais e internacionais sem complicação, fale conosco!
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