Não há dúvidas de que os pagamentos cross-border são determinantes para o avanço da economia global. Afinal, são responsáveis por apoiar o comércio internacional, o desenvolvimento e a mobilidade de capital. Contudo, ainda em 2023, essas transações financeiras entre pagadores e destinatários de diferentes países apresentam desafios significativos – tanto em relação aos custos quanto em termos de agilidade, acesso e transparência.
Todas essas questões vêm recebendo atenção do Grupo dos Vinte (G20), o principal fórum de cooperação econômico internacional. Mas, enquanto o sistema global de pagamentos cross-border continua menos eficiente do que os sistemas domésticos, é interessante buscar alternativas inovadoras. Especialmente para empresas que querem alavancar seus negócios e expandir seu mercado de maneira estratégica e estruturada desde já.
As transações entre pagadores e recebedores de países diferentes podem ocorrer de diferentes modos. Além de transferências bancárias, é possível realizar pagamentos com cartão de crédito e métodos alternativos. Por exemplo, usando carteiras eletrônicas e pagamentos móveis. No entanto, a moeda de um país não pode ser transferida fisicamente para outro. Afinal, os sistemas de pagamento domésticos são fechados e não estão conectados entre si.
Logo, para viabilizar essa questão e permitir o crédito e o débito interbancário, bancos internacionais fornecem contas (e têm suas próprias contas) em contrapartes estrangeiras. Dessa forma, os pagamentos são feitos por mensagens trocadas entre instituições financeiras que atualizam as contas dos remetentes e destinatários. Ainda assim, nem todos os bancos têm relacionamento direto entre si. Por isso, às vezes, é preciso envolver mais um intermediário nesta transação, que é conhecido como correspondente bancário. Assim, o banco “C” fornece contas para o banco “A” e o banco “B” efetuarem esses pagamentos cross-border.
Desse modo, as instituições bancárias conseguem realizar pagamentos em moeda estrangeira. Porém, os fundos não são enviados através das fronteiras. Em vez disso, as contas são creditadas em uma jurisdição, enquanto o valor correspondente é debitado na outra por meio de troca de informações. Nesse sentido, as mensagens de pagamento devem conter informações suficientes para confirmar a identidade das partes e a legitimidade das transações.
Além disso, há padrões e formatos de dados que variam significativamente entre países, sistemas e redes. Consequentemente, quanto mais intermediários estiverem envolvidos numa transação cross-border, mais lenta e cara ela será. Afinal, em cada banco dessa cadeia são cobradas taxas pelo processamento e câmbio.
Como se percebe, os pagamentos entre países envolvem diferentes moedas, regulamentações e sistemas, tornando-os mais lentos, caros e, de certa forma, menos transparentes. Aliás, cada etapa das transações apresenta pequenos detalhes e desafios a serem vencidos. Por exemplo, os diferentes formatos de dados fragmentados dificultam a padronização, aumentando custos. Ao mesmo tempo, processos de conformidade complexos exigem verificações repetidas e consomem tempo. Enquanto isso, os horários limitados de operação dos bancos geram atrasos e afetam países com fusos horários diferentes.
Outras questões envolvem tecnologia legada, que resulta em falta de eficiência e processamento lento. Além disso, a necessidade de financiamento antecipado por parte dos bancos encarece os pagamentos, e as cadeias longas de transações aumentam o custo e o tempo de processamento. Afinal, o banco do remetente precisará manter dinheiro suficiente para cobrir custos desconhecidos até que o pagamento seja concluído.
Mesmo diante de um cenário complexo, merchants globais podem desbravar novos caminhos com a ajuda de outros provedores de pagamento. Por exemplo, fintechs e agentes de transferência de dinheiro que forneçam serviços de pagamento a empresas e indivíduos. Porém, vale ressaltar a importância de escolher um parceiro qualificado, que não apenas saiba lidar com essa rede interbancária, como conheça cada etapa do processo e, principalmente, garanta conformidade ao sistema regulatório de cada país envolvido nas transações. Ainda mais quando se trata do Brasil.
Além de ser um mercado em ascensão, o Brasil tem conquistado atenção internacional em função do Pix, seu revolucionário sistema de pagamentos. No entanto, é preciso dominar o cenário regulatório para operar com segurança no país. Diante disso, a Bazk representa uma escolha segura para escalar seus resultados. Genuinamente brasileira, ela fala a língua do consumidor local e oferece uma solução unificada para acessar múltiplas instituições financeiras.
Com a integração via API da Bazk, o merchant garante uma experiência rápida, transparente e segura para seus clientes e sua empresa, conectando-se com facilidade aos melhores parceiros. Além disso, as transações internacionais podem ser realizadas com os meios de pagamento locais preferidos pelos brasileiros – inclusive o Pix.
Para tanto, a Bazk oferece uma análise de abordagem baseada em risco para parceiros financeiros, merchants e usuários. Igualmente, assegura transparência nos processos e conformidade com os requisitos regulamentares. Como se não bastasse, garante expertise antifraude nas APIs e monitoramento de PLD/FT com Inteligência Artificial.
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